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CIRCULAR 002/2023 - PISO ENFERMAGEM

  • SITESSCH - Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Chapecó e região -
Postado em 29 de Julho de 2014 às 10h00

Plenária Nacional da CUT aborda paridade, renovação sindical e combate ao racismo

Os coletivos que compõem a estrutura da CUT reuniram-se nesta segunda-feira (28), primeiro dia da 14ª Plenária Nacional, para afinar as estratégias de luta em defesa dos pontos que consideram estratégicos. A companheira Tatiane de Castro e dirigente sindical do SITESSCH esteve presente representado o ramo da Saúde.

De acordo com a secretária nacional de Mulheres da CUT, Rosane Silva, o objetivo principal das delegadas neste encontro é potencializar a luta por paridade, aprovada no 11º Congresso da Central, em 2012. “O momento é de articular e mostrar ao conjunto de dirigentes que as mulheres têm protagonismo, acúmulo político e programático, e estão preparadas para ocupar os espaços de poder”, afirmou

Calendário de lutas


O encontro também discutiu as ações de 2015, um ano de intensa mobilização para as trabalhadoras. No mês em que comemoram o Dia Internacional da Mulher, as cutistas também promovem entre os dias 13 e 15 de março um encontro nacional com duas mil militantes para discutir a implementação da paridade nas direções nacional e estaduais da CUT.
Nos meses seguintes acontecem duas marchas: no dia 13 de maio, a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, Violência e pelo Bem Viver, e em agosto, ainda sem data definida, a Marcha das Margaridas.


Perfil da juventude trabalhadora

Dificuldade em renovar as direções das entidades sindicais e, consequentemente, em ocupar os espaços da CUT e atrair o jovem para participação no movimento sindical. Esta foi a conjuntura exposta pelos dirigentes que participaram da Plenária Nacional da Juventude cutista.
A CUT considera como parte da juventude trabalhadora todos aqueles e aquelas com idade até 35 anos. Por este recorte, a juventude representa 11% do total de dirigentes da Central, segundo informações de 2014.
Considerando a Executiva Nacional da CUT, a participação recua ainda mais, para apenas 8%. Sobre os dirigentes das CUTs Estaduais, os jovens representam 11,2%.
Estes dados constam na 3ª edição da revista da Juventude da CUT cuja temática é “as negociações sindicais no campo e na cidade”. A publicação será lançada na noite desta terça-feira (29).
Dividida em quatro partes, apresenta uma pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre o perfil dos/as dirigentes da CUT e a opinião sobre a juventude da Central e traça o diagnóstico sobre a negociação coletiva e a regulação do trabalho juvenil.
Alfredo Santos Jr., secretário nacional de Juventude da CUT, ressalta que são poucas as negociações coletivas que possuem cláusulas relacionadas à juventude e, mesmo assim, não apresentam nada distinto da legislação vigente.

A partir deste cenário, a publicação da Secretaria Nacional de Juventude da CUT propõe cláusulas para a negociação coletiva no tema de juventude, como a aplicação da Convenção 140 da OIT (licença remunerada para estudos) e a determinação de pagamento de salário igual para trabalho igual, independente da idade.

Propostas para ampliar a participação dos jovens


Na última reunião do Coletivo Nacional de Juventude, realizada no primeiro semestre deste ano, aprovou-se duas emendas encaminhadas pela Secretária de Juventude da CUT à Plenária Nacional.

As emendas aditivas que propõem mudanças no parágrafo 40 do Estatuto da CUT versam sobre o estabelecimento de um limite para que cada dirigente da CUT Nacional e das Estaduais da CUT possa exercer, no máximo, dois mandatos na mesma Secretaria e a idade máxima de 35 anos no ato da posse para o dirigente que assumir a secretaria de juventude da CUT Nacional e das Estaduais.


“Ampliamos nossa atuação em espaços externos, como por exemplo, no Conjuve (Conselho Nacional de Juventude), mas ainda temos dificuldade em estabelecer o debate para dentro da CUT”, analisou Alfredo.

As emendas vão a voto na tarde desta quarta-feira (30).


14ª Plenária Nacional da CUT - Dia 28-07-2014 - Foto de Roberto Parizotti (1)

Profissionais de enfermagem são maioria na prevenção à aids

SITESSCH - Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Chapecó e região Profissionais de enfermagem são maioria na prevenção à aids    Com uma camisinha gigante feita de pano, o enfermeiro Vencelau Pantoja...

   Com uma camisinha gigante feita de pano, o enfermeiro Vencelau Pantoja demonstra, para turmas de adolescentes, a forma correta de usar o preservativo masculino. A criatividade é aliada da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e aids, missão assumida por milhares de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em todo o Brasil. A categoria mais numerosa da área da saúde também é maioria na prevenção.

   Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde são alarmantes: na última década, a incidência da doença cresceu em todas as regiões do Brasil, exceto o Sudeste, onde houve um pequeno recuo. As pesquisas indicam um elevado grau de conhecimento sobre as formas de transmissão da doença, mas a informação sozinha nem sempre basta para mudar atitudes. Esse é o grande desafio indicado pelos profissionais de enfermagem que atuam na prevenção.

   Além do preservativo gigante, Vencelau também criou, junto com o enfermeiro Sávio Sarquis, um dispensador alternativo de camisinhas, adaptando a embalagem de papelão dos preservativos. Testada a aprovada no Amapá, a ideia tem sido utilizada em oficinas de prevenção em todo o país.


Prevenção à aids

Profissionais de saúde exibem dispensadores de camisinha criados em oficina

   “Além de prático, o dispensador possibilita agregar valor de prevenção. Realizamos oficinas lúdicas com diversos públicos para a confecção customizada dos dispositivos, que envolvem o participante em todas as etapas de incorporação de princípios preventivos”, conta Pantoja, conselheiro do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). O enfermeiro destaca a necessidade de adotar estratégias para sensibilizar cada público específico, sem deixar de lado os aspectos afetivos, que podem facilitar ou dificultar as atitudes de prevenção.

   O profissional de enfermagem que não trabalha diretamente nas campanhas de prevenção às DSTs/Aids também tem o papel importante na política de prevenção, por meio do acolhimento humanizado, com orientação ao paciente e formação de vínculo com a comunidade.

   Dados epidemiológicos apontam a infecção por doença sexualmente transmissível (DST) é um dos fatores de risco para contrair o HIV. Falar abertamente sobre prevenção, com sensibilidade, é um dos papéis dos enfermeiros, que, na atenção primária, já atuam com sucesso no tratamento das DSTs por abordagem sindrômica.

 

(Fonte: Portal Cofen)

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